sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Integração das Tecnologias na Educação


Tecnologias, currículos e projetos

Novas maneiras de ensinar, aprender e desenvolver o currículo ao integrar diferentes tecnologias à prática pedagógica voltada à aprendizagem significativa do aluno, especialmente quando se trabalha com projetos. Sob essa ótica, o aluno, sujeito ativo da aprendizagem, aprende ao fazer, levantar e testar idéias, experimentar, aplicar conhecimentos e representar o pensamento.

Tecnologias na escola

A chegada das tecnologias de informação e comunicação (TIC) na escola evidencia desafios e problemas relacionados aos espaços e a os tempos que o uso das tecnologias novas e convencionais provoca nas práticas ue ocorrem no cotidiano da escola. Para entendê-los e superá-los é fundamental reconhecer as potencialidades as tecnologias disponíveis e a realidade em que a escola se encontra inserida, identificando as características do trabalho pedagógico que nela se realizam, de seu corpo docente e discente, de sua comunidade interna e externa.
O uso da Internet na escola é exigência da cibercultura, isto é, do novo ambiente comunicacional-cultural que surge com a interconexão mundial de computadores em forte expansão no início do século XXI. Novo espaço de sociabilidade, de organização, de informação, de conhecimento e de educação.

Tecnologias audiovisuais: TV e Vídeos nas escolas

Estamos deslumbrados com o computador e a Internet na escola e vamos deixando de lado a televisão e o vídeo, como se já estivessem ultrapassados, não fossem mais tão importantes ou como se já dominássemos suas linguagens e sua utilização na educação.
A informação e a forma de ver o mundo predominante no Brasil provêm fundamentalmente da televisão. Ela alimenta e atualiza o universo sensorial, afetivo e ético que crianças e jovens ( e grande parte dos adultos ) levam para a sala de aula. Como a TV o faz de forma mais despretensiosa e sedutora, é muito mais difícil para o educador contrapor uma visão mais crítica, um universo mais abstrato, complexo e na contramão da maioria como a escola se propõe a fazer. Estes dois parágrafos do texto Desafios da televisão e do vídeo à escola, do professor Moran, são retomados pelos vários autores, de uma perspectiva mais teórica ou conceitual ou mais prática, mostrando caminhos para utilizar melhor a televisão e o vídeo na escola.
Na TV digital, além de melhor qualidade de som e imagem, transmitem-se dados na forma de vídeo, áudio, gráfico, imagem e texto. Assim, pela televisão, será possível uma série de vantagens e serviços, como ter acesso a bancos, lojas, supermercados, revistas, sinopses e grades de programas, discursos de seu político favorito e outros. Mais do que isso, o telespectador deixa de ser um observador passivo e passa a ter o controle de como quer assistir à TV, em que horário quer acompanhar determinada novela e ainda interage com os programas transmitidos. As emissoras poderão regionalizar sua programação, enviando, por exemplo, um mesmo programa com trilha sonora diferente para cada região do país. Será mais fácil realizar transações comerciais e, claro, manipular mais e melhor corações e mentes, com a TV digital.

Tecnologias na educação de professores a distância

A Lei de Diretrizes e Bases no 9.394/96 valoriza a qualificação dos profissionais da educação e estabelece um prazo – 2006 – a partir do qual só poderão ser admitidos professores formados em nível superior.
Além disso, no artigo 87, reforça a necessidade de elevar o nível de formação dos profissionais, determinando que "cada Município e, supletivamente, o Estado e a União, deverá (...) realizar programas de capacitação para todos os professores em exercício, utilizando também, para isto, os recursos da educação a distância".
Em vários artigos, a lei fala dos profissionais da educação, destacando, entre outros, seu papel na construção do projeto pedagógico da escola, na gestão democrática, no estabelecimento de estratégias didáticas e no próprio desenvolvimento profissional, inclusive mediante a capacitação em serviço.
A educação a distância não é um modismo: é parte de um amplo e contínuo processo de mudança, que inclui não só a democratização do acesso a níveis crescentes de escolaridade e atualização permanente como também a adoção de novos paradigmas educacionais, em cuja base estão os conceitos de totalidade, de aprendizagem como fenômeno pessoal e social, de formação de sujeitos autônomos, capazes de buscar, criar e aprender ao longo de toda a vida e de intervir no mundo em que vivem.
Os materiais didáticos devem traduzir os objetivos do curso, cobrir todos os conteúdos e levar aos resultados esperados, em termos de conhecimentos, habilidades, hábitos e atitudes. A relação teoria – prática deverá ser pano de fundo dos materiais, como estratégia para evitar certa centralização que caracteriza cursos a distância. É aconselhável que indiquem o tempo médio de estudo exigido, a bibliografia básica e complementar e forneçam elementos para o aluno refletir e avaliar-se durante o processo. Sua linguagem deve ser adequada, e a apresentação gráfica deve atrair e motivar o aluno. No caso de serem utilizadas diferentes mídias, elas deverão estar articuladas.

Referência Bibliográfica: SALTO PARA O FUTURO. Integração das Tecnologias na Educação. Acessível em http://www.tvebrasil.com.br/SALTO/

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